Nubank abre processo contra Bancos brasileiros

Após receber uma representação do Nubank, o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) abriu um inquérito para avaliar práticas de Itaú Unibanco, Bradesco, Santander, Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal. Segundo a fintech, as instituições estariam atuando para limitar a concorrência no setor financeiro. De acordo com o Nubank, os bancos teriam adotado medidas para impedir a entrada e dificultar a atividade de novos agentes no mercado de emissão de cartão de crédito. Não é possível, por exemplo, cadastrar a fatura no débito automático.

O Nubank também alega que os bancos estariam dificultando seu acesso a serviços financeiros essenciais para seu funcionamento. Entre as condutas, o Nubank cita dificuldade ou restrição total ao acesso a informações essenciais, como identificação de remetente de recursos; imposição de dificuldades para contratação com credenciadoras; dificuldade de contratação de banco liquidante.
O Itaú teria, inclusive, entrado em contato com funcionários estratégicos do Nubank. “Uma analista sênior do Itaú encaminhou mensagens para onze profissionais do Nubank em um período de dez dias. As mensagens, anexadas aos autos, solicitam que o profissional encaminhe seu Curriculum Vitae caso o profissional esteja aberto e interessado em novos desafios na área de Tecnologia”, diz a representação.

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Em nota, a fintech afirma: “No Nubank, acreditamos que ter um mercado livre e competitivo garante que as pessoas tenham a liberdade de escolher os melhores serviços para elas, independente de qualquer restrição que o mercado imponha. Por isso, confiamos que as autoridades reguladoras continuarão a proteger e a estimular a competitividade no setor, garantindo que novos entrantes continuarão a ter espaço para inovar e oferecer mais e melhores opções para as pessoas.”
O Itaú Unibanco nega as acusações. “Em seus mais de 90 anos de história, [o banco] sempre se pautou pela livre iniciativa e entende que a competição é positiva não só para o sistema financeiro, mas para todo o país. O banco refuta qualquer acusação de promover barreiras que dificultem a atividade de novos agentes de mercado e acrescenta que apresentará sua manifestação ao órgão de concorrência no devido prazo, confiante de que suas condutas serão consideradas legitimas.”

Fonte: Época Negócios

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